António Muchanga, membro sénior da RENAMO, afirmou no programa Resenha Semanal da TV Miramar que o partido foi alvo de um "roubo de votos" perpetrado por aqueles que elaboraram as leis eleitorais. Segundo Muchanga, há um esquema arquitetado por forças ligadas aos órgãos eleitorais para manipular os resultados em favor da FRELIMO, partido no poder. Ele destacou que o objetivo dessas manobras era não apenas garantir a derrota da RENAMO, mas também incutir a culpa dessa derrota diretamente em Ossufo Momade, presidente do partido.
Muchanga sublinhou que o processo eleitoral foi orquestrado para favorecer a FRELIMO, sugerindo que os mecanismos da própria lei eleitoral foram intencionalmente desenhados para prejudicar a RENAMO. Ele destacou que, ao desviarem votos de maneira sistemática, os arquitetos desse esquema buscaram manipular a percepção pública, levando a crer que a fraca performance eleitoral da RENAMO se devia à liderança de Momade, e não ao roubo de votos.
Essas acusações inflamam ainda mais o já tenso ambiente pós-eleitoral, onde a RENAMO tem contestado abertamente os resultados das eleições de 9 de outubro de 2024, acusando a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de favorecer a FRELIMO e de ignorar os apelos por transparência e justiça no processo.
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