Relatos emergentes indicam que soldados ruandeses, inicialmente destacados para combater insurgências em Cabo Delgado, receberam ordens superiores para serem deslocados para as principais cidades de Moçambique com o objetivo de reprimir manifestações pacíficas da população. A decisão gerou indignação entre os próprios militares, que veem essa ação como uma ameaça à soberania do país e uma violação dos direitos fundamentais dos cidadãos moçambicanos.
De acordo com fontes próximas aos militares, muitos estão repudiando a ordem, alegando que sua missão principal deveria ser a luta contra o terrorismo no norte do país, e não a repressão ao povo moçambicano em um momento de crescente descontentamento social e político. Esta situação levanta sérias preocupações sobre o uso de forças estrangeiras para coagir e intimidar a população, algo que a oposição política e organizações de direitos humanos denunciam como uma flagrante violação do direito constitucional de manifestação.
A sociedade civil e entidades responsáveis pela preservação dos direitos humanos estão sendo instadas a tomar providências imediatas. Organizações nacionais e internacionais pedem à Procuradoria-Geral da República (PGR) que intime o Comandante-Geral da Polícia, bem como os Ministérios do Interior e da Defesa, para esclarecerem a razão do uso de militares estrangeiros em operações de repressão interna.
Ativistas também destacam que a mobilização de forças ruandesas para conter manifestações pacíficas fere diretamente os princípios democráticos garantidos pela Constituição moçambicana, que assegura o direito à manifestação e à liberdade de expressão. “É inaceitável que se usem tropas estrangeiras para intimidar a nossa população. Isso coloca em risco a nossa soberania e fere os direitos fundamentais de cada cidadão”, afirmou um representante da sociedade civil.
A situação está a ser acompanhada de perto por várias organizações de direitos humanos, que temem um aumento da violência contra os manifestantes nos próximos dias, à medida que a população continua a exigir transparência e justiça no processo eleitoral.
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