A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique rejeitou o pedido da União Europeia, dos partidos políticos, advogados e organizações da sociedade civil para a apresentação organizada dos editais das assembleias de voto. Este apelo visava garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral, cujos resultados têm sido amplamente contestados.
A decisão da CNE foi recebida com indignação pelos partidos da oposição, especialmente o PODEMOS, liderado por Venâncio Mondlane, que alega fraude eleitoral em larga escala. Para os apoiantes de Mondlane, a negativa da CNE em divulgar os editais de maneira pública e organizada é uma clara evidência de que os resultados oficiais não refletem a verdadeira vontade popular. Segundo eles, esta recusa reforça a suspeita de que Mondlane venceu as eleições e que o processo está sendo manipulado para favorecer o partido no poder, a FRELIMO.
A União Europeia, que tem acompanhado o processo eleitoral, também manifestou preocupação com a falta de transparência. Organizações da sociedade civil e observadores independentes, como o Consórcio Mais Integridade, reforçam que a publicação desses editais é crucial para uma revisão justa dos resultados e para a manutenção da confiança do eleitorado.
A falta de resposta positiva por parte da CNE aumenta as tensões políticas no país, com vários setores da sociedade temendo que a decisão possa inflamar ainda mais os ânimos em um momento já marcado por protestos e denúncias de irregularidades.
Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®||
Fonte: CIP Eleições|| Imagem: Arquivo Radar
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