Cidadãos moçambicanos estão movendo uma ação judicial contra o Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, e agentes da corporação, devido ao aumento de casos de brutalidade policial que resultaram em mortes de civis. A população acusa a PRM de negligenciar sua responsabilidade de garantir a segurança pública e proteger a vida, alegando que, em diversas ocasiões, os agentes têm utilizado balas reais contra manifestantes e cidadãos desarmados.
A crescente indignação popular é alimentada por uma série de incidentes em que a polícia, em vez de agir como defensora da lei, foi responsável por semear medo e insegurança. Um dos representantes da comunidade afetada relatou: "Antes fugíamos dos criminosos, agora somos forçados a fugir daqueles que deveriam nos proteger."
Além das acusações de uso excessivo de força, os cidadãos questionam como supostos terroristas armados conseguem entrar no território moçambicano, apontando falhas no controle de fronteiras e na segurança interna. Há uma crescente pressão para que Bernardino Rafael e outros responsáveis pela Polícia de Imigração e Trânsito, também sob seu comando, expliquem as deficiências no sistema de segurança nacional. Outro ponto levantado no processo é a origem das armas que acabam nas mãos de criminosos, levantando suspeitas de falhas ou conivência no controle do armamento.
A sociedade civil, que há muito denuncia abusos policiais, exige respostas imediatas e medidas concretas para lidar com os problemas de violência e ineficiência dentro da PRM, considerando a instituição responsável por uma crise de confiança pública.
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