A única sobrevivente do ataque que resultou nas mortes de Elvino Dias e Paulo Guambe finalmente quebrou o silêncio após um encontro com o Presidente da República. Em sua primeira declaração pública, feita nesta quarta-feira, a mulher afirmou que não conhecia os malogrados e que apenas havia pedido boleia. Segundo seu depoimento, durante o ataque, ela não conseguiu ver os rostos dos atiradores.
A decisão de falar publicamente veio logo após a conversa que teve com o Presidente Filipe Nyusi, o que levantou suspeitas entre críticos sobre a real intenção da visita presidencial. Para alguns analistas, a presença de Nyusi poderia ter sido uma manobra para direcionar o relato da sobrevivente. "A visita pode ter servido mais para passar instruções do que para ouvir a verdade", afirmam observadores, que questionam a espontaneidade do depoimento após a intervenção do Chefe de Estado.
Apesar dessas especulações, a mulher manteve que sua presença no carro foi um acaso, e que ela não tinha qualquer ligação prévia com as vítimas, reforçando que sua motivação para o depoimento público foi esclarecer o que presenciou durante o atentado.
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