Em uma transmissão ao vivo que alcançou o recorde de 167 mil visualizações em tempo real, está gerando forte repercussão, Venâncio Mondlane, candidato do partido PODEMOS e uma das figuras centrais da oposição, anunciou medidas para o que ele descreveu como a terceira e mais radical etapa das manifestações em curso contra os resultados das eleições de 9 de outubro de 2024. Considerado por muitos de seus apoiadores como "Messias" ou "O Salvador", Mondlane delineou uma estratégia de protestos intensivos e ininterruptos, com a ambição de mobilizar cidadãos de todo o país.
Segundo o candidato oposicionista, a 3ª etapa será marcada por manifestações diárias durante sete dias consecutivos, culminando em um grande protesto no sétimo dia na cidade de Maputo. Mondlane destacou que, nas vésperas dessa data, todos os moçambicanos, "do Zumbo ao Índico e do Rovuma ao Maputo", devem convergir na Avenida 24 de Setembro, em Maputo, para uma manifestação de dimensão nacional. A intenção é clara: paralisar o país em um ato que ele descreve como uma "mobilização geral e decisiva".
Durante seu discurso, Mondlane apelou a todos os cidadãos para saírem às ruas e lutarem pela causa social, pedindo uma união inédita de partidos políticos e outros grupos da sociedade civil. Ele estendeu também o convite a forças de segurança, incluindo membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), Forças Especiais e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), incitando-os a se juntarem ao movimento popular.
Mondlane, que já havia anunciado uma greve geral anteriormente, tem intensificado seu discurso, referindo-se à 3ª etapa como uma resposta à falta de transparência nas eleições e ao que ele considera um "roubo da vontade do povo". Sua estratégia de manifestações contínuas visa pressionar as autoridades a reverem os resultados eleitorais e garantir a justiça social e política no país.
A convocação de Mondlane tem o potencial de provocar uma escalada nas tensões já presentes em várias províncias de Moçambique, onde protestos têm sido reprimidos com força pela polícia, e mortes de manifestantes e policiais já foram registradas. Agora, a expectativa recai sobre a resposta das autoridades, que terão de lidar com a ameaça de uma mobilização de larga escala nas ruas da capital, enquanto o país se aproxima de um ponto crítico de sua história política.
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