Os bancos em Moçambique receberam ordens superiores para esvaziarem os seus caixas automáticos (ATMs), numa aparente tentativa de dificultar a mobilidade dos cidadãos que planejam participar na manifestação de sete dias a partir de amanhã. A marcha, que culminará no dia 7 de novembro com uma mega concentração na cidade de Maputo, tem como objetivo protestar contra os resultados fraudulentos das eleições, divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que supostamente favorecem o regime da FRELIMO.
A rede SIMO, responsável pelo processamento de pagamentos e operações bancárias, começou a apresentar falhas técnicas em diversas regiões do país, como interrupções no sistema e falta de notas de dinheiro nos ATMs. Essas falhas aumentam as preocupações de que os manifestantes possam enfrentar dificuldades financeiras durante os dias de paralisação.
Diante dessa situação, os cidadãos são aconselhados a retirarem o dinheiro de suas contas o mais rápido possível, caso tenham planos de utilizá-lo nos próximos sete dias. As manifestações têm gerado tensão em todo o país, e a resposta do governo e dos bancos está sendo vista como uma tentativa de controlar a participação popular.
A situação reflete um clima de crescente insatisfação e incerteza, enquanto os manifestantes se preparam para reivindicar a verdade eleitoral e protestar contra os assassinatos de manifestantes.
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