Nos bastidores sombrios dos recentes assassinatos em Moçambique, um nome vem ganhando destaque: Edson Silica, mais conhecido como “Cacito”. De acordo com fontes, ele seria o responsável por crimes brutais que chocaram o país, incluindo o assassinato de Anastácio Matavele em 2019 e, mais recentemente, de Elvino Dias, advogado e assessor de Venâncio Mondlane, morto em 19 de outubro de 2024.
Cacito, que supostamente estaria preso em Xai-Xai, na província de Gaza, é apontado por várias fontes como um homem que, na realidade, goza de liberdade e benefícios que desmentem sua prisão oficial. Morador do Bairro 5 de Xai-Xai, ele estaria vivendo secretamente em um condomínio de luxo em Maputo, financiado por membros da FRELIMO, partido no poder. Relatos afirmam que sua esposa continua a receber transferências mensais no valor de 500.000 meticais, o que reforça as suspeitas de que ele é protegido por influências políticas de alto nível.
Fontes próximas indicam ainda que Cacito seria um dos assassinos de confiança de facções ligadas ao partido, responsável por diversas mortes políticas e que continua sendo pago por esses crimes. O assassinato de Elvino Dias, em plena fase de tensão política pós-eleitoral, seria mais uma ação desse suposto "esquadrão da morte", que age sem enfrentamento real da justiça.
Dada a gravidade das acusações, é urgente que as autoridades moçambicanas tomem medidas transparentes para investigar esses crimes. Uma visita surpresa às celas em Xai-Xai por parte da mídia e de organismos de direitos humanos seria crucial para confirmar se Edson Silica realmente está preso ou se essas denúncias têm fundamento.
A sombra da impunidade continua pairando sobre Moçambique, e o país clama por justiça para vítimas como Paulo Guambe e Elvino Dias, cujas mortes não podem permanecer sem solução. O caso de Cacito precisa ser tratado com a máxima seriedade, exigindo a responsabilidade de todas as autoridades envolvidas.
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