O clima político em Moçambique parece estar a tomar um rumo alarmante, com o presidente Filipe Jacinto Nyusi sendo acusado de preparar um estado de repressão e ditadura no país. Esta suspeita se intensificou após a chegada e circulação de mais de dez veículos blindados em Maputo, que desfilaram ostensivamente pelas artérias da capital sem motivo aparente. A exibição de força alimenta temores de que o governo esteja consolidando um regime autoritário, respaldado por forças externas.
Fontes revelam que Nyusi pode contar com o apoio do presidente de Ruanda, Paul Kagame, conhecido por sua própria governança centralizadora e presença militarizada. Esse apoio levanta questionamentos sobre uma possível cooperação para a implementação de políticas repressivas, destinadas a neutralizar vozes dissidentes e consolidar o controle do Estado. Para analistas políticos, a demonstração de poder com os blindados pode ser um alerta à oposição e à sociedade civil, em um momento em que cresce a insatisfação popular com os resultados das recentes eleições.
Observadores internacionais e organizações de direitos humanos estão em alerta, destacando que o reforço do aparato de segurança não apenas intensifica o receio de um possível cerceamento das liberdades individuais, mas também representa um desafio à democracia em Moçambique. Com o apoio de Kagame, há temores de que Nyusi esteja empenhado em transformar Moçambique em um regime ditatorial, onde a força militar prevaleceria sobre os direitos civis e o Estado de Direito.