As manifestações que se intensificam nas ruas de Maputo em protesto contra os resultados eleitorais de 9 de outubro de 2024, declarando Daniel Chapo, da FRELIMO, como vencedor, estão sendo duramente reprimidas pelas forças policiais. Além do uso de Mahindras e carros de guerra, a polícia mobilizou helicópteros para sobrevoar a cidade, monitorando e dispersando os manifestantes.
O helicóptero tem sido uma das principais ferramentas de vigilância e intimidação, voando baixo sobre as concentrações de manifestantes. Enquanto isso, em solo, as autoridades lançam gás lacrimogéneo e realizam detenções, especialmente dos principais mobilizadores das manifestações, numa tentativa clara de silenciar as vozes de contestação. As ruas de Maputo são palco de uma atmosfera de tensão e opressão.
Apesar da repressão, a população continua a se mobilizar, desafiando a forte presença policial. Os manifestantes acusam o governo e as forças de segurança de violar gravemente os direitos humanos e ignorar os princípios democráticos, ao reprimir violentamente aqueles que questionam o processo eleitoral. Gritos de "Democracia" ecoam enquanto o helicóptero continua a sobrevoar a capital, um símbolo de uma crescente militarização das respostas às manifestações.
Com as prisões arbitrárias e o uso indiscriminado da força, a repressão tem levantado preocupações entre grupos de direitos humanos, que alertam para o atropelo das liberdades civis e a escalada da violência no país.
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