A RENAMO, outrora principal partido da oposição em Moçambique, apresentou uma exigência formal para a anulação do apuramento dos resultados eleitorais em oito distritos da província da Zambézia, alegando irregularidades graves. Segundo a reclamação entregue ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), os seus delegados de candidatura foram impedidos de assistir à contagem dos votos, uma violação que, no entendimento do partido, compromete a integridade do processo.
"É-nos conferido, por lei, o direito de requerer a reposição da legalidade, devendo ser anulado todo o processo de apuramento distrital", lê-se na reclamação da RENAMO, citada pela Lusa. Os distritos em questão são Namacurra, Gurué, Milange, Pebane, Mulombo, Morrumbala, Mocubela e Mulevala.
A RENAMO acusa os órgãos eleitorais de obstrução ao processo de fiscalização, o que, segundo o partido, levanta sérias dúvidas sobre a transparência das eleições gerais realizadas na última quarta-feira. O partido exige uma resposta imediata das autoridades eleitorais para garantir que a legalidade seja restabelecida.
Esta contestação surge em meio a um clima já tenso, com várias denúncias de irregularidades sendo feitas por diferentes grupos da sociedade civil e partidos políticos. As eleições em Moçambique, que decidem a presidência, a composição da Assembleia da República e das assembleias provinciais, estão sendo amplamente observadas tanto a nível nacional quanto internacional.
A resposta das autoridades eleitorais à reclamação da RENAMO será crucial para determinar os próximos passos do processo eleitoral no país.
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