A Polícia da República de Moçambique (PRM) acaba de reforçar sua capacidade operacional com a aquisição de um helicóptero, um avanço significativo para a segurança no país. Esta aquisição foi amplamente celebrada, com muitos esperando que traga melhorias na resposta a emergências e combata eficazmente o crime organizado, sobretudo em regiões de difícil acesso.
Contudo, a população levanta uma questão crítica: a falta de helicópteros e outros meios aéreos no setor da saúde. Em muitas áreas de Moçambique, as vítimas de acidentes e emergências médicas continuam a enfrentar longas esperas por assistência devido à escassez de transporte rápido. "As pessoas morrem por falta de socorro imediato", afirmam residentes de zonas rurais, destacando que um helicóptero de resgate poderia salvar vidas em casos de emergências graves, como acidentes rodoviários e partos complicados.
Os cidadãos acreditam que o governo, assim como investiu em transporte aéreo para a PRM, tem a capacidade de fazer o mesmo na saúde. A ausência de ações nesse sentido, para muitos, reflete falta de prioridade e vontade política. "Se estão a fazer o bem para o povo, criem as mesmas condições para a saúde", pedem os moçambicanos, enfatizando que é nesse setor onde há mais necessidade urgente de transporte aéreo.
O debate agora gira em torno de como garantir que avanços em segurança pública sejam acompanhados de progressos igualmente necessários na saúde, garantindo assim um futuro mais seguro e saudável para todos.