As eleições em Moçambique estão a gerar controvérsia após a divulgação dos resultados parciais da cidade de Maputo, onde a soma total dos votos dos candidatos ultrapassou a margem dos 100%, atingindo os 112,62%. Esta discrepância, com um aumento de 12,62% nos votos, está a levantar dúvidas sobre a transparência e a integridade do processo eleitoral.
De acordo com os resultados anunciados, o candidato da FRELIMO, que está na liderança, conta com 57,74% dos votos, enquanto Venâncio Mondlane, da RENAMO, segue em segundo lugar com 26,24%. Entretanto, a soma dos votos dos outros candidatos eleva a percentagem final para um valor inexplicavelmente superior aos 100%, algo que não deveria acontecer num processo eleitoral justo e preciso.
Este erro estatístico gerou críticas por parte da oposição e de observadores eleitorais, que questionam a credibilidade do processo e pedem uma revisão urgente dos números. "É inaceitável que, em pleno século XXI, ainda enfrentemos problemas como este, que minam a confiança dos eleitores", afirmou um representante da oposição.
As autoridades eleitorais ainda não se pronunciaram sobre a origem da discrepância, mas a sociedade civil já começa a exigir explicações e maior clareza na contagem dos votos, sob pena de aumentar as tensões políticas e sociais no país.
Enquanto se aguarda uma resposta oficial, a questão permanece no centro dos debates eleitorais, com muitos moçambicanos a questionar se este incidente reflete falhas técnicas ou manipulação dos resultados.