Fontes internas afirmam que existe um plano para prender o candidato presidencial Venâncio Mondlane logo após o anúncio da vitória do candidato da FRELIMO, Daniel Chapo, nas eleições de 2024. A informação foi partilhada por um indivíduo que se apresenta como filho de uma procuradora de Moçambique, que preferiu manter-se no anonimato para preservar a segurança da sua família.
Segundo as alegações, o plano seria desencadeado assim que Mondlane perder a sua imunidade como candidato presidencial, tornando-se vulnerável a uma eventual detenção. O objetivo seria impedir que Venâncio Mondlane organizasse protestos ou contestasse publicamente os resultados eleitorais, de forma a garantir uma transição pacífica para a presidência de Chapo.
O informante destacou que sua mãe, uma procuradora, não apoia o que chamou de "sistema criminoso" e partilhou a informação para alertar os simpatizantes de Venâncio Mondlane (VM7), pedindo precaução diante de possíveis represálias. A fonte reforça a necessidade de que a oposição e os apoiantes de Mondlane se preparem para o cenário de uma prisão política.
Caso este plano venha a concretizar-se, seria visto como uma tentativa de silenciar a oposição em um momento crítico para o país. A detenção de Venâncio Mondlane poderia agravar as tensões políticas e sociais, uma vez que ele tem sido uma figura-chave na crítica à governação da FRELIMO e na mobilização da oposição.
Venâncio Mondlane é o líder do partido PODEMOS e concorreu à presidência com o apoio de várias frentes opositoras, apesar das dificuldades enfrentadas durante a campanha, como a escassez de fundos.
Esta revelação surge em um momento delicado, em que a tensão política está elevada devido às eleições de 2024, e há receios sobre a integridade do processo eleitoral. A possibilidade de prisão de Mondlane levanta questões sobre o respeito ao Estado de Direito e à liberdade de expressão no país.
Os seguidores e simpatizantes de Venâncio Mondlane estão a ser avisados para se manterem atentos aos próximos desdobramentos.
Até o momento, as autoridades não se pronunciaram oficialmente sobre estas alegações. Continuaremos a monitorar a situação e trazer atualizações assim que houver mais informações disponíveis.
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