A RENAMO, principal partido da oposição em Moçambique, declarou publicamente que não reconhece os resultados das eleições gerais de 2024, classificando-os como fraudulentos. Segundo Fernando Mazanga, vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e membro do partido, o processo foi corrompido desde o início, começando pelo recenseamento eleitoral, o que o levou a não votar a favor dos resultados. Mazanga chamou o processo de uma "piada", refletindo a total descrença no sistema.
Geraldo Carvalho, outro membro da RENAMO, reforçou as alegações ao afirmar que o partido identificou graves irregularidades, incluindo enchimento de urnas e manipulação de dados de abstenção. A oposição acusa as autoridades eleitorais de "roubar" o voto do povo e de fabricar os resultados para beneficiar o partido no poder. A RENAMO exige uma investigação sobre as alegações e questiona a legitimidade do processo eleitoral.
As tensões continuam a escalar enquanto o país aguarda respostas sobre o futuro político após a contestada eleição.