Samuel Simango, uma das figuras ativas no cenário político, levantou fortes questionamentos sobre a legitimidade de Daniel Chapo, candidato da FRELIMO para a presidência do município de Maputo, em dialogar com Venâncio Mondlane, do partido PODEMOS. Simango defende que antes de qualquer tentativa de negociação entre os dois candidatos, é essencial que as irregularidades eleitorais sejam devidamente resolvidas.
Segundo Simango, Chapo não possui autoridade formal para firmar qualquer compromisso, pois, legalmente, ele ainda não ocupa o cargo de Presidente da República. “É fundamental que se esclareçam as questões relacionadas ao processo eleitoral antes que haja qualquer tipo de diálogo. Não faz sentido alguém que não tem legitimidade assumir uma posição de negociações nesse momento,” ressaltou.
Essa declaração surge em meio às tensões políticas pós-eleitorais em Moçambique, onde Venâncio Mondlane e outros partidos da oposição têm denunciado manipulações nos resultados das eleições de outubro de 2024, alimentando o debate sobre a validade de possíveis conversações.
Simango enfatiza que qualquer diálogo deve ser baseado em uma transparência plena e em uma solução para as alegadas fraudes, sem as quais, segundo ele, qualquer negociação seria vazia de propósito.
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