O silêncio do Presidente da República, Filipe Nyusi, em relação ao assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, ocorrido no dia 19 de outubro na Avenida Joaquim Alberto Chissano, tem gerado preocupação e perplexidade na sociedade moçambicana e na comunidade internacional. Conhecido por sua prontidão em expressar condolências em casos de mortes de figuras renomadas, como a Rainha Isabel II, Alice Mabote, José Cardoso, Sibusiso Moto, Máximo Dias, Dr. Carlos Machili, Jornalista Edmundo Galiza Matos, entre outras figuras, e pela rápida manifestação de pesar pela recente morte de oito atletas na Manhiça, o vazio deixado pelo silêncio do presidente em relação a estas vítimas comuns levanta questões sobre a sua sensibilidade e compromisso com a segurança dos cidadãos moçambicanos.
As mortes de Dias e Guambe, ambos ligados ao contexto político e social de Moçambique, foram chocantes e repercutiram fortemente nas redes sociais e na mídia. A ausência de uma declaração oficial de condolências por parte de Nyusi, que normalmente se destaca em momentos de luto, não apenas suscita dúvidas sobre a sua dedicação à causa da justiça e da segurança, mas também coloca em evidência uma possível desconexão entre o governo e o sofrimento da população.
A comunidade moçambicana espera que o presidente não apenas quebre seu silêncio, mas que também tome medidas concretas para investigar e esclarecer os crimes que afligem o país, proporcionando uma resposta que demonstre compaixão e compromisso com a proteção da vida e da dignidade de todos os moçambicanos.
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