Quatro anos após o atentado ao presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e deputado da Assembleia da República, Agostinho Vuma, o Tribunal Supremo (TS) reabriu o caso ao anular o acórdão do Tribunal Superior de Recurso (TSR) de Maputo. O TSR havia despronunciado o agente do SERNIC, Salimo Momad Muidine, acusado de tentativa de homicídio e uso de armas proibidas.
O TS determinou que a 10ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) avance com o julgamento, atendendo ao recurso do Ministério Público, que argumenta haver provas suficientes contra o acusado. A decisão reacende o caso, originalmente arquivado por falta de provas, e abre caminho para que o julgamento esclareça as circunstâncias que levaram ao baleamento de Vuma em julho de 2020.
O incidente ocorreu na Avenida Josina Machel, em Maputo, quando Vuma foi surpreendido por dois homens, sendo atingido por disparos que quase o mataram. O julgamento de Muidine e a busca por seu comparsa ainda em fuga serão cruciais para determinar os responsáveis pelo crime.