Fontes reportam que o presidente moçambicano Filipe Nyusi teria pedido secretamente ao presidente angolano, João Lourenço, o envio de 320 militares para apoiar as operações de segurança em Maputo, supostamente para conter a crescente tensão social na capital moçambicana após as eleições gerais de 9 de outubro de 2024. Esse pedido teria sido feito de maneira clandestina, e a presença de forças estrangeiras em solo moçambicano não foi anunciada oficialmente, o que levanta questionamentos sobre a transparência e a intenção do governo moçambicano em relação à segurança nacional.
A alegação de apoio militar secreto levanta sérias preocupações entre observadores e cidadãos moçambicanos, que veem esse movimento como uma possível tentativa do governo de reprimir protestos ou manifestações populares que questionam os resultados das eleições. Críticos da FRELIMO afirmam que o governo busca consolidar o poder e impedir que os moçambicanos expressem insatisfação com os resultados eleitorais, que já foram alvo de diversas acusações de fraude e manipulação.
Vários grupos de cidadãos, incluindo aqueles em Angola, têm se manifestado em solidariedade ao povo moçambicano, incentivando a resistência contra ações repressivas. Esses apoiantes de Moçambique esperam que a população possa superar o que chamam de “opressão contínua” pela FRELIMO, que governa o país desde a independência em 1975.
A possibilidade de presença militar angolana em Moçambique, sem anúncio oficial, aumenta ainda mais a pressão sobre a FRELIMO para que haja mais transparência nas operações de segurança e um compromisso genuíno com os princípios democráticos.
Junte-se ao canal “Radar Magazine — MZ 🗞️📰 Notícias de Moçambique 🌐 (Índico News)” no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VafrN6E8aKvAYGh38O2p