Vazamento revela lista de alvos do esquadrão da morte abençoado por Nyusi, segundo denúncias


Uma lista contendo sete nomes de figuras políticas, sociais e jurídicas moçambicanas supostamente marcadas para assassinato vazou, segundo denúncias que circulam nas redes sociais. A lista estaria ligada a um esquadrão da morte, que teria o apoio do Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael, e a bênção do Presidente Filipe Nyusi. O vazamento expõe os planos de eliminar opositores do regime, em um esforço para silenciar vozes dissidentes em um contexto de instabilidade política no país.

Entre os principais alvos identificados na lista estão:
  1. Venâncio Mondlane – Líder do PODEMOS, que seria o principal alvo após o assassinato de Elvino Dias, em uma tentativa de inviabilizar a marcha nacional marcada para o dia 21 de outubro e bloquear processos judiciais relacionados às fraudes eleitorais.
  2. Adriano Nuvunga – Diretor do CDD, considerado um agitador e defensor de Venâncio Mondlane, com seu destino já traçado, de acordo com as denúncias.
  3. Edson Cortez – Diretor do Consórcio Mais Integridade, marcado para execução por suas declarações sobre o processo eleitoral que desagradam figuras do regime.
  4. Wilker Dias – Analista político da Plataforma Decide, que supostamente será silenciado ao retornar ao país, após gerar polêmica internacional.
  5. José Capassura – Advogado criminalista, conhecido por sua defesa firme de casos controversos, seria um alvo por enfrentar o SERNIC e a PRM, com planos de silenciá-lo através de execuções ou acusações forjadas.
  6. Matias de Jesus Júnior – Jornalista crítico do governo, que também teria pouco tempo de vida, com sua morte já planejada, segundo as fontes.
  7. Vitano Singano – Ex-membro da RENAMO e atual líder de um novo partido, seria acusado de incitar violência e ressuscitar a Junta Militar, para justificar sua prisão e eventual morte.
Essas revelações indicam que Moçambique pode enfrentar um período de intensa repressão, com outubro, novembro e dezembro sendo apontados como meses críticos, com banhos de sangue em Maputo, Beira e Nampula.

Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®|| Fonte: Vicente Seiva|| Imagem: Arquivo Radar

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