Manuel de Araújo, edil da cidade de Quelimane, expressou seu choque e descontentamento com o assassinato de Elvino Dias, advogado e assessor de Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, outro membro da RENAMO. Em entrevista à DW, Araújo afirmou que o crime não o surpreende, mas as declarações da polícia moçambicana, que sugerem que o assassinato pode estar ligado a "assuntos conjugais", são, para ele, um insulto à memória das vítimas e ao povo moçambicano.
Araújo, também membro da RENAMO, ressaltou que Quelimane está "armada de polícia até aos dentes", sugerindo que a cidade enfrenta um nível de militarização como se tivesse ocorrido uma tentativa de golpe de Estado. Suas palavras refletem o crescente clima de tensão no país após as eleições de 9 de outubro de 2024, que têm sido marcadas por denúncias de fraude e violência política.
A morte de Elvino Dias chocou não apenas o país, mas também defensores da democracia e dos direitos humanos, gerando preocupações sobre o envolvimento de esquadrões da morte e o crescente autoritarismo em Moçambique.
Junte-se ao Canal de notícias do WhatsApp e fique a par dos acontecimentos que marcam a atualidade, acesse o link https://whatsapp.com/channel/0029VafrN6E8aKvAYGh38O2p