A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo reagiu oficialmente ao assassinato do advogado Elvino Dias e de Paulo Guambe, ocorrido na madrugada deste sábado (19), nas proximidades da Avenida Joaquim Chissano e Rua da Resistência, na capital do país. No mesmo incidente, Adácia Macuácua, que estava no local, ficou gravemente ferida após ser atingida por múltiplos disparos.
Em declarações à imprensa, o porta-voz da PRM na cidade de Maputo, Leonel Muchina, revelou que as investigações preliminares apontam para razões passionais como o motivo por trás do crime. Segundo Muchina, momentos antes do trágico acontecimento, as vítimas estavam a confraternizar no mercado popularmente conhecido como "Pulmão", no bairro da Malhangalene. "Supostamente, uma discussão relacionada a assuntos conjugais teria ocorrido no local, o que levou as vítimas a serem seguidas pelos autores do crime", explicou o porta-voz.
A polícia lamentou profundamente o assassinato e condenou o ato de violência, assegurando que estão a ser feitas investigações intensivas para esclarecer todos os detalhes do caso e levar os culpados à justiça.
O crime causou grande comoção na cidade de Maputo, sobretudo devido ao envolvimento de Elvino Dias, conhecido advogado e assessor do político Venâncio Mondlane, o que despertou diversas especulações sobre a motivação do homicídio. No entanto, a PRM mantém a sua posição de que o crime não tem ligação política, reiterando que os indícios apontam para uma disputa de natureza passional.
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