Morte de Elvino Dias é tentativa de lançar o caos e silenciar a luta pela justiça nacional, afirma diretor do CDD


Adriano Nuvunga, diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), declarou que o assassinato de Elvino Dias, ocorrido em 19 de outubro de 2024, visa deliberadamente semear o caos no país e enfraquecer a luta pela justiça eleitoral. Durante a deposição de flores no local onde Elvino Dias e Paulo Guambe foram baleados, Nuvunga denunciou a tentativa de desestabilização, alegando que certos grupos têm interesse em alimentar esse caos.

"Há pessoas que se beneficiam deste caos," afirmou Nuvunga, apontando para a presença de uma estratégia orquestrada para intimidar a população e suprimir os esforços por transparência e equidade nas eleições de 9 de outubro. O diretor do CDD também alertou que a morte de Elvino Dias é parte de uma campanha maior para silenciar as vozes críticas do atual regime. "Eles querem intimidar o povo para não continuar a lutar por uma verdadeira justiça eleitoral," enfatizou.

O assassinato de Elvino Dias, assessor de Venâncio Mondlane, figura proeminente da oposição, é amplamente visto como um ataque político. A comunidade está em choque com os recentes acontecimentos, e organizações da sociedade civil continuam a exigir uma investigação independente e transparente.

Adriano Nuvunga concluiu com um apelo à resistência pacífica e à continuidade da luta por uma democracia verdadeira, reforçando que a intimidação não deve prevalecer sobre os direitos dos cidadãos. As manifestações e eventos de homenagem têm se tornado um símbolo de desafio contra as forças que procuram impor o medo e o silêncio em Moçambique.

Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®|| Fonte: CDD|| Imagem: Arquivo Radar

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