MDM alerta para “banho de sangue” caso CNE não reflita vontade popular

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) se solidarizou com os protestos liderados por Venâncio Mondlane, candidato presidencial apoiado pelo partido PODEMOS, e alertou para a crescente tensão pós-eleitoral. Em entrevista à DW, Ismael Nhacucué, porta-voz do MDM, afirmou que o partido está ao lado do povo e de Mondlane, condenando a brutalidade policial nos recentes confrontos.

Ismael Nhacucué, porta-voz do MDM.

Nhacucué destacou que, caso os resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) em 24 de outubro não reflitam a realidade dos votos, o país poderá enfrentar um "banho de sangue". Segundo ele, o uso excessivo de força pelas Forças de Defesa e Segurança, subordinadas ao Governo da FRELIMO, tem oprimido os moçambicanos que buscam expressar sua insatisfação com os resultados eleitorais e a governança.

O MDM também criticou o silêncio do Presidente Filipe Nyusi diante da violência policial e dos assassinatos de apoiantes de Mondlane, afirmando que sua indiferença é alarmante. Com mais dois dias de greve e manifestações pacíficas agendadas para os dias 24 e 25 de outubro, o clima de instabilidade política e social no país parece estar se intensificando.

Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®|| Fonte: DW África|| Imagem: Arquivo Radar

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