Na madrugada de 19 de outubro de 2024, o advogado Elvino Dias foi brutalmente assassinado com 25 tiros na Avenida Joaquim Chissano, em Maputo. Dias, que se encontrava dentro do seu veículo, foi alvejado por indivíduos desconhecidos, suspeitos de pertencer aos esquadrões da morte, um grupo ligado ao regime para eliminar opositores políticos.
Elvino Dias era assessor de Venâncio Mondlane, candidato presidencial pelo partido PODEMOS, que recentemente contestou os resultados das eleições de 9 de outubro e convocou uma greve nacional para 21 de outubro. Dias estava encarregado de reunir provas para a impugnação dos resultados eleitorais, tornando-se uma figura chave na luta política.
Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS, também foi assassinado no mesmo ataque. O crime ocorre num momento de elevada tensão política no país, evocando lembranças do assassinato de Anastácio Matavel, morto nas vésperas das eleições de 2019. Elvino Dias havia recentemente denunciado, em redes sociais, ameaças de morte direcionadas a ele e a Venâncio Mondlane.
Este trágico incidente eleva o clima de medo e incerteza em Moçambique, à medida que a nação se aproxima de uma greve nacional marcada por protestos e questionamentos sobre a legitimidade dos resultados eleitorais.
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