Clemente Carlos alerta para o perigo dos esquadrões da morte em Moçambique: “a ordem do dia era para o esquadrão da morte?”


O jornalista renomado do Povo, Clemente Carlos, manifestou sua profunda indignação nas redes sociais a respeito do assassinato de Elvino Dias, advogado e assessor de Venâncio Mondlane, ocorrido em Maputo no dia 19 de outubro de 2024. Nas suas declarações, Clemente Carlos deixou claro seu sentimento de revolta, sugerindo que o alvo poderia ter sido Venâncio Mondlane, líder do partido PODEMOS e crítico ferrenho do governo.

Em suas publicações, Clemente questionou: "ESTOU CERTO, QUERIAM O VENÂNCIO! DAQUI A POUCO VÃO DIZER QUE ELE ERA BANDIDO POR ISSO FOI ASSASSINADO, MAS OS BANDIDOS, NÓS OS CONHECEMOS. ELE DISSE: VAMOS TRABALHAR... AFINAL A ORDEM DO DIA ERA PARA O ESQUADRÃO DA MORTE? FALTA NÓS NÉ?"

Essas palavras geraram uma forte reação pública, ampliando a pressão sobre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) para que esclareçam rapidamente o caso. A suspeita de envolvimento dos chamados "esquadrões da morte", alegadamente ligados ao contexto político das eleições de 9 de outubro, está a alimentar um clima de medo e desconfiança.

O assassinato de Elvino Dias ocorre em meio a um ambiente de tensões eleitorais, com várias denúncias de fraude e repressão contra membros da oposição, o que levanta questões urgentes sobre a integridade do processo democrático em Moçambique. A população, agora, clama por respostas e exige que as autoridades responsáveis ajam com transparência e celeridade.

Redação: Índico News – Radar Magazine MZ®||Imagem: Arquivo Radar

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